A Lei 8 de 2012, datada de 21 de Fevereiro deste ano, a chamada lei dos compromissos, Aprova as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas.
Quem é mais Papista que o Papa, ou Troikista que a Troika, tinha de se lembrar de uma destas, as autarquias locais, umas mais outras menos obviamente são responsáveis pela maioria do investimento público, e bastante importantes naquilo que se pretende de uma democracia representativa, imagine-se então que a troika que negociou com os governos, fazia o mesmo que o nosso governo perante as autarquias locais, e sem passar Cavaco a Cavaco nenhum, exigia défice zero para 2013, o que seria de Portugal, e onde mais se iria cortar, ou que mais impostos se iriam inventar.
O centralismo é o sistema vigente, e provavelmente irá pagar o justo pelo pecador, nem às autarquias equilibradas irá ser permitido o mínimo desvio, mesmo que esse desvio signifique um investimento estratégico, ou uma necessidade súbita. E agora será que os eleitos estão supostos a assumir do seu bolso essas decisões?