O processo de concessão de água a privados teve por decisão do Orgão Executivo o seu fim.
Ontem foi dia de regozijo e dia de lamento, regozijo pelo fim dessa aberração, e lamento pelo tempo que se demorou a perceber que só há uma alternativa, e essa passa pela gestão da água pelos Serviços Municipalizados (Serviço Público).
No entanto algo de estranho acontece, quando alguém que é o maior, senão único, defensor da concessão, num duplo mortal à retaguarda, vem dizer que afinal é o maior defensor da gestão pública, gestão essa que por outras mãos deixou de ser deficitária, uma ironia do destino, ou a confirmação do mesmo.
Mas como se não bastasse essa nota artística, na mesma assembleia, no minuto inicial da discussão de um ponto, eis que chega um documento, documento esse indispensável, perante a lei, mas na realidade não se tratava de nada de especial, era apenas a certificação legal de contas, e o ponto era apenas apresentação do relatório e contas de 2012.
Desde que Luis de Matos fez desaparecer o Mosteiro de Alcobaça que não se via uma manobra de diversão tão "bem" feita, e digo isso sem reservas, pois estas estão presentes no tal documento.
Com toda esta lata e ainda têm moral para se dizer como únicos defensores da causa pública...ó sorte
Sem comentários:
Enviar um comentário